

Em junho, as cidades portuguesas transformam-se. Os vasos de manjericos com quadras populares dão um aroma e um colorido especial às ruas enfeitadas com grinaldas. Os vizinhos cumprimentam-se com abraços e beijos sentidos, partilham a rua e convidam para a mesa – porque nos Santos Populares e numa casa portuguesa há sempre espaço para mais um.
O fumo e o cheiro das sardinhas assadas guiam-nos por entre festas e arraiais, ruas e ruelas apertadas, de norte a sul, em fins de tarde que se prolongam pela noite dentro, onde o tempo não tem lugar e onde a música popular se senta à mesa com a sardinha à cabeceira, que dita as regras do banquete. É a mais pura festa portuguesa cantada em bailaricos pela sardinha num concentrado de animação e sabor que nos liga ao mar e às nossas raízes e que nos torna únicos no mundo inteiro. É Portugal!
Nobre e popular, a sardinha manda que se coma tradicionalmente em cima de uma generosa fatia de broa, para que não se perca um pingo que seja desse sabor autêntico absorvido, que vicia. E esse pão que os portugueses adoram e que adora os portugueses, entre a crocância da côdea e a suavidade do miolo, é avivado pelo sabor do carrossel de sucessivas sardinhas que lhe vão passando por cima, criando no final uma experiência tão intensa e deliciosa quanto visceralmente portuguesa! O prato só faz falta aos mais incautos cuja falta de destreza, treino ou resistência intelectual os impede de saborear e explorar a sardinha como ela pede e merece.
Para lá do Verão, a experiência prolonga-se, igualmente intensa e deliciosa, com as conservas da Comur durante todo o ano. Numa homenagem à festa portuguesa dos Santos Populares e à sua rainha, naturalmente, a Comur oferece o pack 4 receitas de sua majestade: sardinhas assadas com pimentos – tão português!; sardinhas fumadas com picante – para quem aprecia a subtileza do fumado intensificado pelo toque do piri-piri; sardinhas alimadas – a acidez do limão num equilíbrio sublimado pela gordura saudável da sardinha; e sardinhas com tomate – o molho das memórias da casa das nossas avós. E em qualquer uma destas quatro opções, e em qualquer momento, uma certeza: uma recompensa enorme, um consolo físico e espiritual. Haverá combinação mais perfeita?
No Santo António enfeitado
Há cravos e manjericos
Sardinhas de cheiros encantados
Para os pobres e para os ricos.
A treze temos Santo António
A vinte e quatro S. João
A vinte e nove S. Pedro
E recebemo-los com grande emoção.
Há festa em Portugal
São os Santos Populares
Da sardinha ao manjerico
Os cheiros andam pelos ares.